Clonagem Animal
A técnica de clonagem animal ficou conhecida por ter resultado no nascimento da ovelha Dolly e atualmente tem sido utilizada para a geração de cópias geneticamente idênticas de animais de elite. Os clones possuem os mesmos cromossomos e genes do animal que foi clonado.
A partir do momento em que se pode produzir cópias idênticas dos melhores animais, múltiplas possibilidades de negócio são criadas. Pode-se comercializar diretamente os clones e/ou potencializar a produção e venda de doses de sêmen, no caso de clones machos, de ovócitos e embriões, no caso de clones fêmeas.
A clonagem permite ao criador perpetuar a genética dos melhores animais, tanto de animais jovens e saudáveis quanto de animais idosos ou com alguma patologia reprodutiva adquirida. Outra possibilidade é coletar e armazenar células (ver detalhes no serviço Banco Genético) dos melhores animais em vida e ter a opção de clonagem após a morte.
A Fortgen disponibiliza o serviço de clonagem para as espécies bovina, ovina e caprina e é pioneira nacional na clonagem de ovinos e caprinos, tendo produzido o primeiro clone ovino registrado junto à Arco (Associação Brasileira de Criadores de Ovinos) em 2022, além de ter produzido dezenas de clones caprinos ao longo dos últimos anos.
O processo de clonagem utiliza dois elementos principais: ovócitos (também conhecidos por óvulos) e as células coletadas do animal de interesse (animal que será clonado). Os ovócitos têm seu DNA removido logo no início do processo de clonagem e participam apenas com seu citoplasma que, por sua vez, contêm os elementos necessários para o desenvolvimento embrionário. O DNA de interesse é aquele contido nas células que foram previamente coletadas a partir do animal que será clonado. As células são então injetadas no interior de ovócitos (uma célula por ovócito). Espermatozoides não participam do processo de clonagem. O DNA do clone é uma cópia do DNA do animal clonado.